[COLEÇÃO] Fatal Fury | |||||||||
por playdennis2600 | Publicado em 26 de junho de 2022 | |||||||||
Como de costume, no mês de junho, eu sempre posto um sequencia de fotos relacionadas a uma série que sou fã no meu Instagram. No ano de 2022, resolvi dedicar essa sequência de post a série fatal Fury. Aqui, eu estou concatenando os textos publicados em cada jogo da série postados. São textos curtos (pois o Instagram não permite textos longos) que tenta sintetizar de forma resumida a minha opinião de cada jogo. O post original pode ser visto clicando no link com o título de cada game. • Fatal Fury (Garou Densetsu: Shukumei no Tatakai) Primeiro jogo da série, onde tudo começou. Os irmãos Bogard buscam vingar a morte do seu pai, em um dos jogos de lutas mais icônicos já lançado. Lançado no mesmo ano do Street Fighter II, é natural que haja comparações entre os jogos até hoje, fazendo que Fatal Fury fosse o principal concorrente. Apesar de Street Fighter II ter saído na frente, com uma jogabilidade mais precisa, Fatal Fury tinha uma história mais aprimorada. Como dito no inicio, os irmão Terry e Andy Bogard querem vingar a morte do seu pai Jeff Bogard, assassinado por Geese Howard. Geese, além de ser o maior mafioso de South Town, ele promove o torneio de luta The King of Fighters, onde ele usa o torneio para recrutar os melhores lutadores para sua facção criminosa. Terry vê o torneio como uma oportunidade de se vingar de Geese, até ter a oportunidade de confrontar-lo e mata-lo. Sobre o jogo, a sua jogabilidade peca um pouco na falta de precisão ao usar os golpes especiais. Contudo, diferente dos demais jogos de luta, Fatal Fury tem dois planos de luta, virando uma marca registrada da franquia. Nele só é possível escolher 3 lutadores, no qual não é possível que eles se enfrente durante o jogo. Além disso, o jogo apresentava variações do mesmo cenário, com tradições de dia para noite ou até mesmo chuva. Um diferencial que foi levado para outros jogos de luta da SNK. • Fatal Fury 2 (Garou Densetsu 2: Aratanaru Tatakai) Com o sucesso do primeiro jogo e a alta dos jogos de luta na época, era inevitável que tivéssemos uma continuação. Após a morte de Geese, um novo torneio foi aberto, mas dessa vez a nível mundial. O torneio foi aberto por Wolfgang Krauser, meio irmão de Geese, que ao saber da morte de seu irmão, abriu um novo torneio como uma forma de chegar naquele que tinha derrotado Geese: Terry Bogard. Novos personagem foram adicionados, como por exemplo Kim Kaphwan e Mai Shiranui, podendo ter a possibilidade de escolher 8 deles, sendo só os 4 últimos controlados apenas pela CPU. O jogo apresentou uma grande melhora na execução dos golpes especiais e adicionou o Desperation Moves, uma inovação que passaria ser padrão em todos os jogos de luta. Mais uma vez, é impossível não criar comparações com o jogo em relação ao Street Fighter II. O fato do torneio ser mundial e abrir 8 lutadores onde ele se enfrentam entre si durante o jogo, mostra que a concorrente teve muito que ensinar. • Fatal Fury Special (Garou Densetsu Special) Este é o primeiro jogo não canônico da série, no qual se trata em uma atualização do jogo anterior. O jogo apresentou melhorias na sua jogabilidade além de ficar levemente mais rápido. Outro ponto a ser destacado neste jogo, foi liberar os quatro últimos lutadores como personagens jogáveis, da mesma forma que seu principal concorrente, Street Fighter II, fez. Contudo, além de liberar esse lutadores, foram incluindo 3 lutadores do primeiro Fatal Fury nesta versão: Duck King, Tung Fu Rue e Geese Howard. Para fechar a lista de novos personagens, o jogo também conta com a participação de Ryo Sakazaki do jogo Art of Fighting, como chefe secreto. Apesar do jogo estar melhor ajustado em relações aos anteriores, acho que Fatal Fury Special peca muito pelo excesso de lutadores, deixando o jogo longo e até cansativo em um certo ponto. Também deu para mostrar o quanto a SNK estava arrependida de ter matado Gesse no final do primeiro jogo, por mais que Krauser seja mais intimidador em sua história, na prática ele não superou Geese, que tem a preferência dos fãs da série. • Fatal Fury 3: Road to the Final Victory (Garou Densetsu 3: Road to the Final Victory) Logo de início, o jogo se destaca com seu salto gráfico absurdo. Sprites e cenários detalhados, impossível não ficar admirando cada detalhe do jogo. Sua jogabilidade aprimorada, e praticamente precisa é um dos seus pontos fortes, além do jogo ganhar mais um plano de luta, tendo 3 planos no total. Como já era de suspeitar, Geese não está morto, e de forma resumida (sim, pois a trama deste jogo é bem longa para um post no Instagram) a história deste jogo não está relacionada a um torneiro, e sim em obter os 3 pergaminhos sagrados onde, segundo a lenda, aquele que obter os três, terá grandes poderes e imortalidade. Basicamente Terry e seus amigos tem como objetivo evitar que tais pergaminho caiam nas mãos de Geese. O mais surpreendente de tudo, é que Geese consegue os três pergaminhos, e descobre que estes não davam poder algum. Só constatavam que aquele que conseguisse juntar os três pergaminhos era o maior lutador de todos os tempos. Satisfeito com isso, Gesse manda Billy Kane queima-los (sim, ele não está no jogo, mas está na história) e preparar sua vingança contra Terry. • Real Bout Fatal Fury (Real Bout Garou Densetsu) Só a capa desse jogo já é um show a parte. Geese e seus capangas ao fundo, sentado com seu olhar intimidador com a sede de vingança contra Terry. Mas não é só de uma boa capa que se faz esse jogo. Para muitos, esse é considerado o melhor jogo da franquia. Gráficos lindos e jogabilidade perfeita. O jogo trás como novidade um botão só para mudança de planos (sem necessidade de usar combinações) e o “ring-outs”, onde você pode jogar seu adversário fora do ring, ganhando a luta sem necessidade de nocautear. Nesta versão, também conta com o idioma português nas suas opções. Depois de conquistar os pergaminhos sagrados no último jogo, Geese abre um novo torneio com intuito de se vingar de Terry. Novamente temos um confronto entre Geese e Terry no alto do prédio, onde mais uma vez temos a vitória do nosso herói. Mas desta vez, sob a mesma circunstancia de Geese após ser vencido ficar entre a vida e a morte na eminência de cair do alto de sua torre, e salvo por Terry, que demostra um gesto oposto em relação ao confronto no primeiro Fatal Fury. Geese, entre a vida ou a morte, podendo ser salvo por Terry, toma a decisão de não ser salvo por seu maior rival e opta pela sua morte. Após a morte de Geese, Terry descobre que Gesse tinha um filho: Rock Howard. Com o garoto órfão de pai, e sem conhecer sua mãe, Terry o adota o garoto, com o sentimento de culpa por tê-lo deixado sem pai, e por também saber como é o sentimento de ter perdido também. Fazendo que este final seja um dos mais emocionantes já feitos na história dos videogames. • Real Bout Fatal Fury Special (Real Bout Garou Densetsu Special) Segundo jogo não canônico da série. Sem o comprometimento com a história do jogo, muitos personagem que ficaram de fora puderam voltar, fazendo uma seleção perfeita de lutadores. São dezenove lutadores além do Geese como chega secreto (o boss principal ficou por conta de Wolfgang Krauser). Como era de se esperar, gráficos cada vez melhor e uma ótima jogabilidade. O jogo manteve os padrões de botões do jogo anterior, mas volta a ter os tradicionais dois planos de combate. A opção do idioma português foi mantida, mas este está muito mal traduzido, além de também incluir palavrões. De todos os jogos da franquia, este é meu favorito. Me arrisco em dizer que é meu jogo de luta favorito também. Infelizmente, Fatal Fury estava perdendo força nessa época, pois a série The King of Fighters estava cada vez mais ganhado força e se consolidando como série principal no ano de lançamento deste jogo (1997). Por mais que a SNK manteve a série viva e com muita qualidade, os jogadores em um modo geral estava declinado mais a jogar o KOF. • Real Bout Fatal Fury 2: The Newcomers (Real Bout Garou Densetsu 2: The Newcomers) Terceiro jogo não canônico da série. Mantendo a mesma seleção perfeita de lutadores do jogo anterior (mas colocando Geese como selecionável), o jogo trás dois novos lutadores depois de um tempo: Li Xiangfei e Rick Strowd. Com mais uma evolução gráfica e a mesma e (ótima) jogabilidade de sempre, o jogo mantém mais uma vez o padrões de botões do primeiro Real Bout. No geral é um jogo fantástico e muito bom de se jogar. Só os novos personagem que são genéricos de mais e não agregam tanto, ainda mais se tratando de um jogo não canônico. Lançado em 1998, e com o The King of Fighters em plena auge, na época ficava a incerteza de um novo jogo canônico para a série, pois o personagens de Fatal Fury tomaram outros rumos em KOF, dando a entender que a saga dos lobos famintos estava cumprida. • Garou: Mark of the Wolves Depois de um “vácuo” de dois jogos sem conexão com a história, a SNK finalmente da continuidade com um jogo canônico, intitulando apenas com o nome de Garou (para todas a regiões). Desta vez, a SNK não “ressuscitou” Geese, e deu continuidade dez anos após a última batalha de Terry com Geese. De cara, Garou impressiona muito, seus gráficos são lindos e inimagináveis. Associados com uma jogabilidade perfeita, Garou chega no limite do Neo Geo com seus incríveis 688 mega, extraindo ao máximo tudo aquilo que hardware do Neo Geo pode oferecer. Para melhor elucidação, Garou foi portado para consoles de sexta geração, ou seja, duas gerações a frente da geração do Neo Geo, mostrando como o console da SNK é poderoso e a frente do seu tempo. Neste jogo também temos a troca de protagonista, Rock Howard assume o posto de personagem principal com características do seu pai Geese mescladas com do seu treinador Terry. Falando dele, Terry é o único personagem das edições anteriores neste jogo, devidamente envelhecido e com um visual adequado com sua idade. Os demais personagens são novatos e alguns com conexões com o passado, como Kim Dong Hwan e Kim Jae Hoon, filhos de Kim Kaphwan; Marcos Rodrigues, carateca treinado por Ryo Sakazaki; e Hokutomaru que foi treinado por Andy Bogard. A trama do jogo está em torno de um novo torneio aberto por Kain R. Heinlein, cunhado de Geese e irmão mais novo de Marie Heinlein, mãe de Rock (sim, ele é tio do Rock). Kain assumiu o lugar de líder criminoso após a morte de Geese em memória a sua irmã, que teria morrido por desgosto por tudo que passou ao lado de Geese. O jogo termina com uma batalha entre Rock e Kain. Após Rock vencer seu tio, ele cai em tentação nas promessas de seu tio em revelar mais sobre sua mãe insinuando que ela estaria viva. Terry assiste tudo isso e tenta convencer Rock não debandar para o lado do tio, mas isso foi em vão. Dentro de si, Rock se desculpa para Terry pela escolha feita. Com um desfecho tão triste como esse, não era de se suspeitar que teríamos uma continuação, contudo isso nunca aconteceu. Garou 2 começou a ser desenvolvido, mas foi cancelado durante seu desenvolvimento. Terminado assim, a saga dos lobos famintos. |
|||||||||
Veja também: | |||||||||
[REVIEW] Mario Clash - Virtual Boy | [REVIEW] Double Dragon - Neo-Geo |