[REVIEW] Tiger-Heli – NES / Famicom
por playdennis2600 | Publicado em 06 de junho de 2018
Antes de começar o Review, vale a pena começar o quanto esse jogo é significativo para mim. Este foi o primeiro jogo de um console de terceira geração que eu vi. No Brasil, praticamente tivemos um salto entre o Atari 2600 e o NES, ou seja, não virmos a os consoles intermediários entre estes e, consequentemente, não acompanhamos a evolução gráfica.

Desta forma, pequenos detalhes chamaram muito a atenção ao deparar com este jogo. Entre eles, a evolução gráfica. Pois mais que os gráficos do Tiger-Heli sejam fracos perante a outros jogos do NES, nosso fator de comparação era outro. Me lembro como o cenário e os detalhes dos tanques inimigos me chamaram muito a atenção. Se comparar os tanques do jogo Combat com de Tiger-Heli, foi uma evolução em tanto que me fez pirar quando eu vi.



O jogo em si é um shooter bem simples: com o botão B você atira e o A você usa uma bomba. Os tiros são ilimitados, mas tem o alcance limitado. As bombas você pode ter no máximo duas em seu helicóptero, no qual são bem visíveis nas laterais em vermelho. O curioso que essas bombas pode funcionar com uma proteção dos tiros inimigos, pois caso um tiro inimigo acerte uma das bombas que ficam na lateral do seu helicóptero, o tiro detona a bomba, mas seu helicóptero fica intacto, perdendo apenas a bomba que levou o tiro.

Outra coisa que também chamou muita atenção quando vi a primeira vez, foi a capacidade dos seus tiros destruir itens do cenários. Por mais que hoje isso seja algo corriqueiro, na época foi uma novidade. Achávamos um máximo destruir os telhados das casas e os carros da rua, que por um lado era bom, pois isso dava mais pontos ao jogador.



Além disso, como não poderia faltar em um jogo de shooter os itens e power ups estão presentes. Os power ups consiste em helicópteros menores voando ao seu dado, podendo atirar para os lados ou para frente. Eles também podem funcionar como proteção de tiros inimigos, mas quando acertados você perde o helicóptero de power up atingido. Você só pode ter no máximo dois helicópteros de power up te acompanhando, independente de qual sentido do tiro você adquiriu durante o jogo. O primeiro sempre ocupará o seu lado esquerdo e o segundo ocupará o lado que estiver ausente de power up.

Você também pode obter bombas extras, para repor caso tenha utilizado alguma. Também há um item vermelho chamado de Bonus Block no decorrer do jogo que te dá uma vida extra se conseguir destruir 10 deste item. Também é possível ganhar vidas extras pela pontuação fazendo 20.000 e 80.000 pontos.

Helicóptero Vermelho
Atira para esquerda ou direita.
Helicóptero Cinza
Atira para frente.
B (Bomb)
Adiciona uma bomba caso tenha menos que duas bombas.
10xBonus Block
Junte 10 e ganhe uma vida.


O jogo é curto, tendo apenas 4 fases. Não há um chefão ou um inimigo maior no final de casa fase, mas existe um tanque maior (e mais difícil de destruir) que aparece a partir da segunda fase, e vai aumentado de quantidade no decorrer das fases, sendo um na segunda, dois na terceira e quadro na quarta fase, dividido em dois grupos de dois. O jogo não tem final, e ao concluir a quarta fase, o jogo se repete a partir da segunda fase.

Por último, antes de dar a conclusão final, o jogo conta com cheat: para dar continue, bata apertar os botões A e B juntos na tela de Game Over. Os continues são ilimitados, mas você perde os pontos adquiridos, além dos Bonus Blocks acumulados.



Apesar de ter boas lembranças deste jogo e por ter sido minha porta de entrada para a terceira geração dos vídeogames, não é um jogo que recomendo alguém jogar. Sua jogabilidade não é de todo mal, mas é um jogo lento em alguns aspectos ao ponto de ser monótono. Pra piorar, o jogo conta apenas com duas músicas, uma quando está ser power ups e outra com power ups. Isso acaba sendo repetitivo demais e enjoativo. Por último, não menos importante, os gráficos não ajudam muito. Por mais que me impressionaram na época, os cenários parecem perder um pouco da graça cada vez mais que você avança, além de ficarem confusos ao ponto de prejudicar a experiência de jogo. Sem conta o flickering constante quando temos muitas informações na tela.
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